quarta-feira, 10 de março de 2010



Quantos heróis nós somos? Quantas crianças nós fomos? Será que os nossos vilões sobreviveram e nós não percebemos...? Do que nos lembramos e o que já esquecemos... Quantas vezes nesse caminho fui herói, quantas vezes fui vilão... Mal me lembro de termos sido criança.


Mal me lembro dos olhares e das brincadeiras, mal me lembro do cheiro que ás rosas tinham, sei que embora tenhamos tentado, todos nós caímos, porque hoje somos vilões e talvez amanhã sejamos heróis, mas e crianças, quando seremos? Será que a nossa oportunidade já passou? Não posso acreditar que cresci de verdade, e é só isso... Crescer?


Os olhares esquecidos, e todo aquele brilho e aqueles sonhos... quero que a minha criança seja eterna e continue caminhando por ai, brilhando e tentando todos os dias, porque não sei como aceitar que os desenhos não fazem mais sentido, ou que amigos de infância, são apenas amigos de infância. Não queria que eles tivessem crescido, pois não posso vê-los como heróis ou vilões, queria que fossem só meus amigos, e meus desenhos...


Poderíamos todos lutar contra o mal invisível, poderíamos pegar os nossos papeis e depois esquecer deles, poderíamos então reencontrar todos aqueles olhares que mal entendiam todos os “porque” e ainda assim não eram tão perdidos quanto são hoje, poderíamos então sorrir novamente e sem motivos, porque saberíamos que iríamos crescer um dia, mas esse seria um dia muito distante...

quinta-feira, 4 de março de 2010




Precisamos de tempo.

Todos nós e todas as nossas relações, só precisamos de tempo pra entender, e aceitar que nada pode ser controlado. Surge o mistério de uma nova carta, e não podemos nos controlar.

Temos pouco tempo, e muitas escolhas. Não olhar para trás, ou então não seguir em frente.

Então o mundo todo se encontrou, mas ainda preciso de tempo.

Então o mundo todo caiu, mas continuo de pé, não estou onde deveria estar, não sei onde deveria estar.

Desde um sonho qualquer... Acredito que ainda estou buscando o caminho de casa. Será que ainda esperam por mim ?

domingo, 27 de dezembro de 2009

Pequenina

Olhando pela janela ela viu que o céu é azul, e ás vezes no azul aparecem nuvens. Olhando pela janela ela percebeu o que céu vai se mudando, despedindo-se. Sentiu uma saudade apertada daquele tempo que nem se lembrava mais, é estranho ver uma imensidão e simplesmente sentir saudades. Ás vezes, e somente às vezes, ela se pergunta o que está acontecendo, e para onde foram todas aquelas pessoas... É tão difícil se encontrar sozinha, todos poderiam ajuda – lá. Suas mãos são pequenas, quando ela olha o céu, ela é pequena. Mas somente quando ela olha o céu.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Segure minha mão.


Ter suas mãos para segurar por todo esse tempo me deu forças, eu estou caminhando em frente, e deixando muitas coisas para trás, e também estou sendo deixada. Amararam as minhas mãos e eu não posso fazer nada, faça algo por mim...

Segure as mãos agora? E não as solte, por favor...

Abrace-me ao ver por perto, por favor... Continue dizendo que eu ainda sou pequena, porque eu não quero crescer. Obrigada por dançar comigo e segurar as minhas mãos.

Diga que é só por enquanto, e todos os sonhos ainda podem ser reais... Prometa-me que não irá me soltar e me deixar cair, e me diga que sabe que eu faria muito por você. Meu pequeno parasita, leve um pouco de mim e deixe um pouco de você.

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[Te Amo, e agradeço por tudo. Eu sei que o sempre é meio estranho, mas a ditancia não pode apagar tardes de domingos tão sonhadores. Venha me visitar seu boboca.]

domingo, 13 de dezembro de 2009

Caminhando...

Tenho ouvido uma imensa escuridão chamando o meu nome. Temo responder, temo aceitar, finalmente desabar. Há certo tempo eu tenho esperado uma derrota qualquer... Há certo espero as coisas mudarem de lugar, ou voltarem aos seus devidos lugares.

Venho buscando motivos pra explicar a melancolia de cada dia, e eles já não fazem sentido, e eu continuo... Tentando...

O tempo passa, e eu continuo me perguntando, se poderia, se conseguiria fazer você feliz. Eu seria o bastante? Traria todo o resto? Traria?

Já não posso mais fechar os olhos sem ao menos me lembrar, de você, das minhas perguntas... É inegável meu único motivo é covardia, é lagrima. Ás vezes parece ser tão simples, e tão impossível.

Quando só lhe resta a estrada vazia, você caminha com medo de perder o vento, é só o que pode ser feito, já superamos tantas coisas, e continuaremos superando, e eu nunca vou saber se posso te fazer feliz. Eu conseguiria? Poderia? E aquela musica, será que vou canta - lá?

Ando ouvindo o meu nome. Tenho sentido tanto medo, e ás minha escolhas estão sendo infelizes, de uns tempo pra cá eu dei pra errar, e errar... Caminhando...

Caminhando, tentando manter o equilíbrio exato e necessário, mas as coisas estão ao contrario, estão bagunçadas e eu estou perdendo o equilíbrio...

Eu faria você feliz? Será que eu poderia?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Claro ¬¬'

Que calor infernal, essa nota é bem pessoal, cara eu odeio calor, odeio de coração mesmo. Sinceramente estou começando a duvidar que eu vá sobreviver ao verão, que ainda está por vir, que coisa chata, insuportável, o céu todo azul, todos os dias, que tédio.

O verão é tão calmo os dias são todos iguais. Sem conta que o ritmo da minha vida deslocou-se das estações, de repente deu uma tempestade aqui e tirou todas as coisas de seus devidos lugares ai do nada surge calor insuportável que não me permite pensar com cautela, odeio calor e a impotência que ele me traz.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

É tão difícil aceitar que as pessoas mudam, crescem, se afastam, que nós perdemos quem amamos, eu estou cansada de perder as pessoas, não sei até onde irei suportar, porque eu insisto em acreditar que é pra sempre.